Oi Perdidos,
Como é costume, fizemos a lista com os 10 filmes que mais se destacaram em 2017. Não sei se este foi um bom ano para o cinema. Tivemos continuações de grandes franquias e vários filmes de super-heróis, mas foram poucos os que conseguiram trazer algo de novo. Mais da metade dos filmes que aparecem nesta lista foram lançados no primeiro semestre. Vamos à lista?

La La Land – Cantando Emoções
Título Original: La La Land
Direção: Damien Chazelle
Gênero: Musical
Resenha
Comentário:
Filme lançado em janeiro deste ano e vencedor de 6 Oscars: Melhor Direção (Damien Chazelle), Melhor Atriz (Emma Stone), Fotografia, Canção Original (“City of Stars”), Design de Produção e Trilha Sonora. Assisti o filme diversas vezes e acabei enjoando um pouco dele. O filme é uma grande homenagem aos musicais clássicos do cinema. Destaque para a excelente trilha sonora.
Sinopse:
Ao chegar em Los Angeles o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) conhece a atriz iniciante Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo enquanto perseguem fama e sucesso.

Título Original: Lion
Direção: Garth Davis
Gênero: Drama biográfico
Comentário:
Filme feito para emocionar que foi indicado para 6 Oscars em 2017. Não levou nenhuma estatueta, mas as indicações serviram para promover a bela história de superação de Saroo. Destaque para Sunny Pawar que interpreta o jovem Saroo e Nicole Kidman que interpreta a mãe adotiva e foi indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante.
Sinopse:
Quando tinha apenas cinco anos, o indiano Saroo (Dev Patel) se perdeu do irmão numa estação de trem de Calcutá e enfrentou grandes desafios para sobreviver sozinho até ser adotado por uma família australiana. Incapaz de superar o que aconteceu, aos 25 anos ele decide buscar uma forma de reencontrar sua família biológica.

Título Original: Moonlight
Direção: Barry Jenkins
Gênero: Drama
Comentários:
Moonlight foi premiado como o Melhor Filme no Oscar de 2017. É um filme forte e realista que conta a história de um negro pobre em três fases de sua vida. O melhor do filme é que o diretor e roteirista Barry Jenkins não coloca Chiron, seu personagem principal, numa posição de réu. Um filme necessário para o momento político dos EUA.
Sinopse:
Três momentos da vida de Chiron, um jovem negro morador de uma comunidade pobre de Miami. Do bullying na infância, passando pela crise de identidade da adolescência e a tentação do universo do crime e das drogas, este é um poético estudo de personagem.

Título Original: Logan
Diretor: James Mangold
Gênero: Drama, Aventura
Resenha
Comentários:
O diretor e roteirista James Mangold trouxe um Wolverine velho e amargurado para a despedida de Hugh Jackman do personagem. Inspirado na minissérie de quadrinhos Velho Logan, o filme está mais preocupado em discutir questões psicológicas do que mostrar cenas de ação mirabolantes e esse é o grande trunfo de Logan.
Sinopse:
Em 2029, Logan (Hugh Jackman) ganha a vida como chofer de limusine para cuidar do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart). Debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente, ele é procurado por Gabriela (Elizabeth Rodriguez), uma mexicana que precisa da ajuda do ex-X-Men para defender a pequena Laura Kinney (Dafne Keen). Ao mesmo tempo em que se recusa a voltar à ativa, Logan é perseguido pelo mercenário Donald Pierce (Boyd Holbrook).

Título Original: Split
Direção: M. Night Shyamalan
Gênero: Suspense
Comentários:
Fragmentado se destaca pela ótima atuação de James McAvoy e pelo retorno do diretor e roteirista de O Sexto Sentido aos filmes de qualidade. Fazia tempo que ele estava devendo um bom filme. Temos aqui um filme sobre múltiplas personalidades com um toque de sobrenatural.
Sinopse:
Kevin (James McAvoy) possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar.

Título Original: Wonder Woman
Diretora: Patty Jenkins
Gênero: Aventura
Resenha
Comentários:
Incrível observar que dentre todos os Top 10, esse é o único filme dirigido por uma mulher. A atriz israelense Gal Gadot é a própria Princesa Diana e ela consegue, juntamente com a diretora do filme, mostrar o poder feminino sem precisar levantar bandeiras. Este é o primeiro sucesso da DC nos cinemas de público e crítica após a sua renovação. Só não gostei muito do final do filme que destoa do restante do filme. Mas, isso não tira em nada o mérito de toda a produção.
Sinopse:
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Título Original: Cars 3
Diretor: Brian Fee
Gênero: Desenho
Comentários:
Após o fracasso de Carros 2, essa sequência não me animava tanto, porém os roteiristas voltaram ao cerne do primeiro filme que é a amizade e o poder de superação. Relâmpago McQueen já é um veterano e está sendo ultrapassado por máquinas mais rápidas e modernas. Como ele vai lidar com isso é a questão. Uma bela analogia sobre o envelhecimento. Uma animação divertida que nos faz refletir ao mesmo tempo.
Sinopse:
Veterano das pistas, o campeoníssimo Relâmpago McQueen se vê em apuros após o surgimento de um novato bastante veloz, Jackson Storm, que utiliza de alta tecnologia nos treinamentos. Obrigado a chegar ao limite para batê-lo, McQueen acaba sofrendo um sério acidente durante uma corrida, que o obriga a abandonar o campeonato daquele ano. Prestes a iniciar a próxima temporada, ele se vê em dúvidas sobre se consegue ser rápido o suficiente para bater Storm e, por causa disto, busca por respostas.

Título Original: Spider-Man: Homecoming
Diretor: Jon Watts
Gênero: Ação
Resenha
Comentários:
Muita gente não gostou desse filme, mas eu percebo que há dois filmes distintos dentro de Homem-Aranha: De Volta ao Lar. Há o filme sobre o super-herói e o filme sobre Peter Parker. É nesse último que sobressai todas as qualidades do filme. O diretor Jon Watts nos remete aos ótimos filmes de John Hughes (Curtindo a Vida Adoidado e Clube dos Cinco) que sabia como ninguém retratar os dramas e romances juvenis. Tom Holland também conseguiu achar o tom certo para o personagem.
Sinopse:
Depois de atuar ao lado dos Vingadores, chegou a hora do pequeno Peter Parker (Tom Holland) voltar para casa e para a sua vida, já não mais tão normal. Lutando diariamente contra pequenos crimes nas redondezas, ele pensa ter encontrado a missão de sua vida quando o terrível vilão Abutre (Michael Keaton) surge amedrontando a cidade. O problema é que a tarefa não será tão fácil como ele imaginava.

Título Original: Baby Driver
Diretor: Edgar Wright
Gênero: Ação
Comentários:
A grande surpresa do Ano! O filme tem um toque de Tarantino, uma direção inovadora e ótimos atores. A trilha sonora é de arrasar e pontua todo o filme dando o ritmo para as perseguições de carro e os tiroteios. Ansel Elgort foi indicado ao Globo de Ouro para Melhor Ator em Musical ou Comédia e a Edição já ganhou diversos prêmios pelos EUA.
Sinopse:
O jovem Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos desde um acidente na infância. Excelente motorista, ele é o piloto de fuga oficial dos assaltos de Doc (Kevin Spacey), mas não vê a hora de deixar o cargo, principalmente depois que se vê apaixonado pela garçonete Debora (Lily James).

Título Original: Loving, Vincent
Diretores: Dorota Kobiela e Hugh Welchman
Gênero: Animação, Drama, Biografia
Resenha
Comentários:
O filme foi todo pintado à mão. Cada um dos 65.000 frames do filme é uma pintura a óleo sobre tela, usando a mesma técnica de Van Gogh. É como se assistíssemos a "quadros em movimento". O filme é uma grande homenagem à vida e a obra de Vincent Van Gogh. Há várias referências a suas obras e todas foram muito bem inseridas na narrativa do filme. Uma experiência única que merece ser vista.Sinopse:
1891. Um ano após o suicídio de Vincent Van Gogh, Armand Roulin (Douglas Booth) encontra uma carta por ele enviada ao irmão Theo, que jamais chegou ao seu destino. Após conversar com o pai, carteiro que era amigo pessoal de Van Gogh, Armand é incentivado a entregar ele mesmo a correspondência. Desta forma, ele parte para a cidade francesa de Arles na esperança de encontrar algum contato com a família do pintor falecido. Lá, inicia uma investigação junto às pessoas que conheceram Van Gogh, no intuito de decifrar se ele realmente se matou.

Título Original: The Greatest Showman
Diretor: Michael Gracey
Gênero: Musical
Comentários:
As músicas são dos mesmos compositores que fizeram La La Land e as coreografias são ótimas, criando momentos memoráveis. O filme discute a inclusão e o preconceito de forma leve, mas, ao mesmo tempo, contundente. Conheça a história de P. T. Barnum, o criador do Circo.
Sinopse:
De origem humilde e desde a infância sonhando com um mundo mágico, P.T. Barnum (Hugh Jackman) desafia as barreiras sociais se casando com a filha do patrão do pai e dá o pontapé inicial na realização de seu maior desejo abrindo uma espécie de museu de curiosidades. O empreendimento fracassa, mas ele logo vislumbra uma ousada saída: produzir um grande show estrelado por freaks, fraudes, bizarrices e rejeitados de todos os tipos.
Que venham mais e melhores filmes em 2018!
Beijos
Pense em uma coisa boa
e num instante você voa.
Pense em uma coisa linda
se você não voa ainda.
e num instante você voa.
Pense em uma coisa linda
se você não voa ainda.
Nossa André, fiquei até triste.. do seu top 10 só assisti 2. Mas sempre fico satisfeita ao ler suas críticas dos filmes, que no ano e 2018 tenhamos filmes melhores. Bjs
ResponderExcluirOi André
ResponderExcluirQuase não fui ao cinema este ano, quero muito ver La La Land – Cantando Emoções. Concordo que o ano não foi lá estas coisas...
Abraços,
Gisela
Ler para Divertir
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